Confira os tipos de serra fita
O uso de equipamentos e ferramentas com serras foram identificados a partir da Revolução Industrial, iniciada no continente europeu, na metade do século XVII. De lá para cá, muitos inventos e transformações potencializaram a produção industrial, e no setor madeireiro, um dos mais importantes foi a serra fita.
Ainda que os modelos atuais em nada se pareçam com as primeiras experiências construtivas, as novas opções foram aperfeiçoadas para atender diferentes tipos de materiais, entre eles: metais, ossos, polímeros, cerâmicas e madeiras.
Em razão da importância do equipamento para a indústria de transformação, reunimos informações importantes para melhor compreensão sobre as aplicações disponíveis. Continue a leitura e fique bem-informado.
O que são serras fitas?
Inicialmente é preciso esclarecer que serras fitas são equipamentos empregados para serrar materiais de diferentes estruturas e densidades, em formatos retos, curvos ou irregulares. Isso é possível pela estrutura da máquina, composta por um motor elétrico que faz a fita (lâmina) executar com firmeza e velocidade, diferentes angulações de cortes.
Vale destacar que as principais características das serras fitas são: velocidade de corte, resistência à abrasão e tempo útil elevado na linha de produção. Para alcançar esse objetivo, as lâminas são produzidas com materiais resistentes como aço carbono, aço rápido e metal duro (widea).
Com esse entendimento, é preciso ressaltar que os equipamentos oferecem diferentes tipos de lâmina, que devem ser avaliados a partir do material que será manuseado. Isso é necessário, pois, a escolha da serra incorreta pode resultar em danos ao maquinário e ainda, trincamento e quebra dos dentes.
Quais são os tipos de serra fita existentes?
Atualmente, existem no mercado três modelos de serra fita: inclinada, horizontal e vertical, sendo que cada um deles é recomendado para aplicações distintas, acompanhe:
Serra fita inclinada: o modelo de equipamento é constituído pela posição inclinada das rodas de fita, o que ajuda a prolongar a vida útil das lâminas, reduzindo a fadiga durante o processo de serragem. Desse modo, a aplicação é recomendada para os seguintes artefatos de metais: vigas, aço angular, perfis em U ou retangulares (ocos), resultando em cortes com menos rebarbas e maior velocidade.
Serra fita horizontal: essa máquina é empregada no corte de metais, de tamanhos maiores, sendo necessário a fixação do material. As lâminas utilizadas são longas e dentadas, com opções de realizar cortes estreitos ou largos, de acordo com a demanda do serviço. Além disso, por apresentarem firmeza no manuseio, as serras fitas horizontais são indicadas para cortes retos precisos.
Serra fita vertical: nesse modelo, o princípio de manuseio é o contrário da horizontal, ou seja, a serra se mantém parada, enquanto o material trabalhado é movimentado. São altamente eficientes em cortes de madeira ou metais, sendo que a principal distinção está na lâmina indicada para cada tipo de matéria-prima. Em razão da movimentação oferecida, a serra fita vertical é indicada para peças de menores dimensões e cortes especiais (de acabamento, por exemplo).
Quais as operações de corte com serra fita?
De acordo com especialistas, o processo de corte por serra fita na indústria madeireira é amplamente empregado em trabalhos de processamento da matéria-prima.
Nesse sentido, o equipamento pode atuar nas seguintes situações: operação de desdobro de toras, cortes secundários para redução da espessura de tábuas (modelo horizontal ou vertical) e em serviços de recorte, no qual é usada a opção vertical com lâminas estreitas.
Outra informação importante sobre a serra fita é a maneira como a lâmina é colocada sobre os volantes, que possuem distância entre centros ajustáveis. Essa conformação é necessária para ajustar a máquina em um intervalo que ofereça entre 15% e 20% de vão livre.
Sendo assim, o deslocamento do volante é responsável pelo tensionamento da lâmina, mantendo a peça segura durante o funcionamento. A intensidade da tensão de montagem está diretamente ligada a largura e espessura da lâmina, tensionamento, forma e diâmetro dos volantes, além das condições de corte.
Por último, mas não menos importante, é preciso destacar que a serra fita reduz o desperdício no corte de madeiras, além de executar cortes mais precisos. Com esse entendimento, é preciso avaliar as seguintes situações: tipo de madeira, direção do corte, avanço, espessura e velocidade da lâmina.
Em resumo, todos os tipos de serra fita são projetados para oferecerem os melhores resultados na indústria de transformação, independente do material que será manuseado. Portanto, se você deseja incluir o equipamento na sua linha de produção, converse com especialistas da Fibra do Brasil para esclarecer quaisquer dúvidas.
No nosso blog está disponível, ainda, um material gratuito para download, que detalha como é realizado o processo de laminação da serra fita. Clique no link e conheça mais detalhes sobre a manutenção dessas ferramentas.