lâmina de serra fita

Saiba como prolongar a vida útil da lâmina de serra fita

Escolher a lâmina de serra fita correta é fundamental para ter produtividade e uma longa duração da lâmina, mas apenas isso não garante o tempo de vida útil dela.

Existem diversas variações nas espessuras das lâminas. As mesmas sem desvios nas costas garantem melhor uniformidade e desempenho no processo de laminação. 

Vale lembrar que as lâminas de serra fita padrão europeu são consideradas as melhores. Também temos como ótimas opções as serras fitas que possuem cromo e níquel em sua composição do aço. 

Quer saber mais sobre como prolongar a vida útil da lâmina de serra fita? Continue com a leitura.

 

Pontos fundamentais para o aumento da vida útil da lâmina de serra fita

Para que a lâmina de serra fita tenha maior tempo de vida útil e possa fornecer mais produtividade, existem alguns pontos essenciais que devem ser observados com atenção. Confira: 

 

Não force a lâmina

Não se deve forçar a lâmina de serra fita. Ela irá funcionar melhor e de forma mais segura dentro dos limites os quais ela foi planejada. Por isso, é necessário que ela descanse após o uso prolongado em volante. 

O descanso proporciona que ela resfrie o aço, para que as moléculas consigam se reestabelecer, garantindo assim, que o mesmo não perca a têmpera original.

 

Manutenção da serra fita

A manutenção é essencial para ser feita a afiação, e possa ser verificada periodicamente. Sendo assim, podendo ser feito seu recondicionamento completo após determinado tempo de uso. O procedimento é, em parte, semelhante ao da preparação de lâminas novas. 

A manutenção abrange as seguintes etapas:

  • Limpeza e exame visual; 
  • Identificação de fendas e dentes danificados;
  • Reparo das fendas e dentes danificados;
  • Soldagem de lâminas partidas; 
  • Nivelamento;
  • Refazer o tensionamento;
  • Verificação do empenamento;
  • Endireitamento;
  • Travamento ou recalque.

O exame regular da lâmina torna possível constatar defeitos logo que apareçam, permitindo o reparo e prolongando a vida da lâmina.

Dureza Rockwell: o que significa HRC ou RC

Quando falamos em lâminas, geralmente fazemos observações subjetivas. Sempre falamos sobre “meu formão tem um aço superduro”. Porém, existem formas de medir a dureza de materiais que buscam categorizar durezas e fazer ensaios de conferência de produção. Com esses ensaios, enfim, ter uma base para interpretar números como 51 HRC (escala de dureza Rockwell).

 

O HRC é Importante?

Sim! É uma informação técnica para comparação entre diferentes tipos de aço, os mais duros cortam melhor e têm fio de corte mais duradouro. Consequentemente, é possível conseguir uma afiação mais cortante!

Comparando os números de dureza, será possível escolher melhor a ferramenta, pois a análise deixará de ser apenas subjetiva.

Mas atenção, aços mais duros são também mais quebradiços. Por isso, cada madeira escolhida para trabalhar, terá que analisar melhor o HRC e o tipo de dente.


Cuidado com dentes cegos

A afiação dos dentes da lâmina deve ser feita em intervalos regulares. Quando a serra trabalha com madeiras duras, uma lâmina de serra com dentes cegos tende a fazer mais esforços que o necessário. Essa é mais um dos pontos que devem ser cuidados que diminui a vida útil da lâmina de serra fita. 

Por isso é preciso afiar os dentes da lâmina com esmeril, depois de recalcados e igualizados. Para esse processo é necessário utilizar um equipamento que chamado afiadeira. 

 

Erros de afiação que diminuem a vida útil da lâmina

Existem diversos erros que podem diminuir a vida útil da lâmina, porém, o mais comum na hora da afiação é o superaquecimento, isto é, a queima do aço. Ele pode provocar aparecimentos de trincas.

A primeira indicação de superaquecimento é o aparecimento de cores diferentes das do aço da lâmina. Isto significa que a fita está superaquecida naquele determinado ponto. Isso irá resultar na diminuição do material naquele local.

O que torna ainda mais grave a situação, é se o dente e o fundo tiverem sido aquecidos, principalmente com uma têmpera do material. Isso irá resultar no endurecimento da lâmina, deixando extremamente dura e quebradiça. Esse dano é irreversível. 

 

Cuidados com Volante

Uma causa comum de quebra de lâminas de serra é folga/avaria nos rolamentos dos volantes. Por isso, todos os rolamentos devem ser convenientemente trocados.

Para uma boa duração da lâmina é fundamental manter em boas condições as faces dos volantes da serra onde trabalha a lâmina. Eles precisam estar sempre perfeitamente limpos de resina e o formatado deve ser restaurado de tempos em tempos (retifica de volante). É necessário verificar o equilíbrio das rodas após retificação ou substituição da capa do volante.

Vale lembrar que lâminas de serra fita para toras e desdobro, acima de 63,5mm de largura são submedidas a um tratamento especial chamado  “tensionamento”.  

O tensionamento da serra-fita deve ser feita pela laminação. Outros métodos alternativos podem prejudicar a qualidade e diminuir a sua vida útil.

Uma serra fita em uso, deve ser examinada periodicamente, mesmo que a sua produção ainda seja boa, pois gradualmente pode distendendo-se e empenando.

A correção desses defeitos, enquanto pequenos, torna-se mais fácil e econômicos.

 

Estelitagem (Revestimento dos dentes)

A vida útil de uma lâmina de serra para madeira pode ser bastante aumentada pelo revestimento dos dentes com uma liga resistente à abrasão. As vantagens desse revestimento são evidentes durante o corte de madeiras duras e abrasivas como o mogno, teca, carvalho e outros tipos de madeira, que contém componentes siliciosos que tendem a gastar rapidamente o fio de corte do aço.

Entretanto, a utilização de lâminas revestidas de serra também tem crescido no corte de madeiras macias como pinheiro e abeto-branco, pois as lâminas revestidas possibilitam uma melhor superfície de corte.

Um material de alta resistência ao desgaste é a vareta de Cobalto (estelite) utilizado para o revestimento de lâminas de serra fita para madeira. Ela é apenas uma das muitas ligas resistentes ao desgaste e oxidação disponíveis no mercado, consistindo basicamente em cobalto, tungstênio, cromo e carbono. Estelite mantêm a dureza mesmo em temperaturas elevadas, resistente a oxidação em altas temperaturas e ainda reduz a fricção.


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