Saiba como escolher uma serra circular
Considerada um equipamento obrigatório nas empresas de produção de móveis e artefatos de madeira, a serra circular se destaca por oferecer diferentes tipos de cortes, praticidade no manuseio e transporte (em alguns modelos. Além disso, corta outros materiais como plásticos, MDF e metais não ferrosos.
Nesse sentido, é fundamental conhecer as opções de serra e as indicações de uso, já que serão essenciais para realização de um trabalho de qualidade e com acabamento impecável. Confira no artigo, como escolher a ferramenta mais adequada para sua empresa.
Para que serve a serra circular?
São ferramentas utilizadas para cortes de vários tipos de madeiras em fábricas do setor madeireiro. Contudo, dependendo do tipo da lâmina, a serra circular pode ser empregada para cortar materiais acrílicos, mármore, telhas e cerâmicas.
A forma e ângulo dos dentes, bem como o modelo de lâmina (que pode ser produzido com metal duro) são responsáveis pela versatilidade do equipamento. Por isso, é importante ter conhecimento técnico para obter o melhor resultado no trabalho que será realizado e ainda, para garantir maior durabilidade da serra.
Entre os benefícios de trabalhar com a serra circular estão: cortes rápidos, precisos, acabamento aprimorado, maior produtividade na linha de produção e custo-benefício que compensa o investimento com esses equipamentos.
Particularidades da serra circular
Conforme destacamos anteriormente, a serra circular proporciona uma diversidade de cortes em diferentes tipos de materiais. Dessa maneira é preciso esclarecer que as lâminas do equipamento é que realizam o procedimento com eficiência e segurança.
Para trabalhos em materiais com maior densidade é recomendado o uso das serras com lâminas pastilhadas em metal duro, já que esse tipo de equipamento foi desenvolvido para cortar peças de difícil usinagem. Ainda assim, existem opções específicas para cada operação.
Desse modo, para que você tenha as informações necessárias para definir qual a melhor serra circular para o trabalho que realizará, sugerimos que verifique os seguintes dados da ferramenta que pretende adquirir:
– Altura do corte;
– Avanço da peça;
– Diâmetro da serra e do flange;
– Espessura de corte e da chapa;
– Material que será trabalhado;
– Número de dentes;
– Qualidade da pastilha (HM/DIA);
– Rotação;
– Sentido de giro e corte;
– Tipos de afiação.
Depois de recolher as informações acima é o momento de verificar duas condições importantes na lâmina: a altura e o passo dos dentes. No primeiro caso, isso é observado na distância vertical entre a ponta e o fundo do dente. Ou seja, quanto maior a altura, melhor a velocidade da ferramenta.
O segundo fator diz respeito ao passo do dente, que é a distância entre um e outro, o qual influenciará na velocidade da rotação da serra circular. A título de exemplificação, um passo grande aumenta o esforço sobre o dente, gastando o gume. Já um espaço pequeno proporciona uma serragem mais regular, porém consome mais energia elétrica.
Como escolher a melhor serra?
Depois de saber mais detalhes sobre as características da serra circular e a influência da altura e passo dos dentes, é o momento que você se pergunta: qual a melhor serra para minha atividade? Com esse entendimento, elencamos alguns modelos e detalhamos quais as indicações de uso, para que você possa tomar a decisão. Acompanhe:
– Serra Universal: é indicada para cortes em madeira maciça e derivados, contudo alguns modelos podem ser usados para manuseio de plástico e metal. Sua lâmina contém metal duro e dependendo do formato do dente, a altura do corte pode chegar a 150 mm.
– Serra Múltipla: recomendada para cortes laterais e centrais, em madeiras moles, duras e úmidas. Esse modelo proporciona cortes finos de sarrafos e eixos horizontais com espessura de corte reduzida, a fim de conseguir maior aproveitamento do material.
– Serra de Seccionadoras e Esquadrejadeiras: podem ser utilizadas para trabalhos com chapas compostas ou individuais. Além disso, em conjunto com serras riscadoras, proporciona corte de chapas compostas revestidas (BP) e sintéticas (fórmica).
– Serras Riscadoras: se caracteriza pela eficiência nos trabalhos de corte e por evitar falhas nas bordas da madeira trabalhada ou nas chapas de MDF e MDP. Por essa razão, é bastante utilizado na indústria moveleira.
– Serras para Abertura e Desdobro: modelo recomendado para corte longitudinal em madeira maciça ou mole, preferivelmente secas. Apresenta boa saída lateral no dente, facilitando a saída dos cavacos do material manuseado.
– Serras para Acabamento fino: a indicação de uso varia de acordo com o material trabalhado, por exemplo: acrílico de até 10mm, madeira maciça com 60 mm e chapas compostas até 30 mm. Conta com uma opção para ser usada em produtos mais estreitos: acrílico até 5 mm, pacotes de lâminas de madeira até 20 mm e sintéticos até 5 mm.
– Serras para Acabamento e uso Universal: é empregada para cortes universais (longitudinal e transversal) em madeira maciça e chapas compostas, podendo ser usada em esquadrejadeiras e máquinas destopadeiras.
Em resumo, a escolha da serra circular mais adequada dependerá do tipo de trabalho realizado, lembrando que a ferramenta é versátil e apresenta o custo-benefício ideal para o seu negócio.
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